A DIPLOMACIA CIENTÍFICA PORTUGUESA E AS REDES DE PROFISSIONAIS, INVESTIGADORES E ESTUDANTES PÓS-GRADUADOS PORTUGUESES NO ESTRANGEIRO: DA FUGA À CIRCULAÇÃO DE CÉREBROS

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jmouratopinto@gmail.com

Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade de Coimbra e mestre em Relações Internacionais – Estudos Europeus por esta Universidade e por Sciences Po Bordeaux. É professor de diplomacia e doutorando na Universidade do Minho (Portugal), dedicando-se ao estudo da ação global da União Europeia, particularmente em relação ao Brasil e à América do Sul. É membro colaborador do Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho e trabalhou no Conselho Europeu de Investigação/European Research Council (Comissão Europeia). Foi Presidente da Erasmus Student Network (2017-2019), organização onde trabalhou para melhorar a acessibilidade e a qualidade dos intercâmbios académicos no ensino superior a nível global. Os seus principais interesses de investigação são a Ação Externa da União Europeia, política externa brasileira, regionalismo sul-americano e diplomacia.

Resumo

A diplomacia científica é um campo que nasce da interação entre a ciência e a diplomacia. Surge num contexto de alargamento do multilateralismo a novos atores onde se incluem os cientistas, as Instituições de Ensino Superior, laboratórios, empresas e cidades. A Resolução do Conselhos de Ministros n.º 78/2016 é a matriz legal da diplomacia científica portuguesa, apresentando-a como um de vários pilares para a internacionalização da ciência e tecnologia do país. De entre os vários atores identificados por esta resolução, as “Redes constituídas por Profissionais, Investigadores e Estudantes Pós-Graduados Portugueses a trabalhar no estrangeiro” têm um potencial elevado, sobretudo tendo em conta as sinergias que poderão criar com embaixadas, pela via de conselheiros científicos, e com as Instituições de Ensino Superior e cidades portuguesas. Após uma contextualização da diplomacia científica enquanto disciplina e prática europeia e nacional, este artigo contribui para esse debate através de uma reflexão exploratória sobre a papel das redes de profissionais e investigadores portugueses no estrangeiro na operacionalização da diplomacia científica portuguesa.

Science diplomacy is a field born of the interaction between science and diplomacy. It arises in a context of extension of multilateralism to new actors, including scientists, higher education institutions, laboratories, companies, and cities. The Resolution of the Councils of Ministers No. 78/2016 is the legal matrix of Portuguese science diplomacy, presenting it as one of several pillars for the internationalization of science and technology in the country. Among various actors identified by this resolution, the "Networks constituted by Portuguese Professionals, Researchers and Graduate Students working abroad" have a high potential, especially considering the synergies they can create with embassies, through science advisors, higher education institutions and Portuguese cities. After a contextualization of science diplomacy as a discipline and European and national practice, this paper contributes to this debate through an exploratory reflection on the role of those networks in the operationalization of Portuguese science diplomacy.

Palavras-chave

Como citar este artigo

Pinto, João Mourato (2022). A diplomacia científica portuguesa e as redes de profissionais, investigadores e estudantes pós-graduados portugueses no estrangeiro: da fuga à circulação de cérebros. In Janus.net, e-journal of international relations. Vol. 13, Nº 1, Maio-Outubro 2022. Consultado [em linha] em data da última consulta, https://doi.org/10.26619/1647-7251.13.1.7

Artigo recebido em 3 Maio, 2021 e aceite para publicação em 3 Março, 2022

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