SOB A BRISA DO ÍNDICO PORTUGUÊS: TURISMO E PATRIMÓNIO EM ZANZIBAR

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mariajoaocastro@fcsh.unl.pt

Doutorada em História da Arte Contemporânea e investigadora integrada do Centro de
Humanidades (CHAM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de
Lisboa (NOVA/FCSH, Portugal). Integrou comissões científicas, organizou e participou em eventos
académicos, ações levadas a cabo em Portugal, Espanha, França, Escócia, Roménia, Itália,
Dubai, Brasil, Nova Zelândia e Zanzibar, dos quais resultou a publicação de artigos. Os seus
domínios de especialização centram-se na História da Arte e Cultura Contemporânea, infletindo
na ligação da Arte com o Poder quer em relação à Viagem e aos Estudos (Pós) Coloniais, quer no
que concerne ao Turismo. É presentemente bolseira de Pós-Doutoramento da Fundação para a
Ciência e a Tecnologia com o projeto “ArTravel. Viagem e Arte Colonial na Cultura
Contemporânea”.

Resumo

O turismo é, em pleno século XXI,a maior indústria a nível mundial constituindo umfenómenoestruturadoa partirde uma articulaçãodinâmica e tentacular.De entre asformasque o fenómeno consagra, o chamado “turismo de memória” tem vindo a ganharrelevância,assente numa herança colonial cujas valências se formulam segundo umareminiscênciade uma cultura/património outrora partilhada: a dos impérios ultramarinos.Ao ganharem um novo protagonismo, esteslugarespós-coloniaisabrem-se a novasleituras,respondendo a um desafio societal da mobilidade contemporânea através doolhar para a viagem como forma de construir cultura e definir identidades, pelo que se propõe cartografar o patrimóniode raiz portuguesa no arquipélago de Zanzibar,lugar integra dono império lusitano durante duzentos anos e fonte de multiculturismo e alteridadede que o nosso tempo é herdeiro.

Tourism is, in the 21st century, the largest industry in the world and a phenomenon structured on the basis of a dynamic and tentacular articulation. Among the forms enshrined in the phenomenon, the so-called "memory tourism" has gained relevance, based on a colonial heritage whose values are formulated according to a reminiscence of a once shared culture/ heritage: that of overseas empires. By gaining a new prominence, these postcolonial places open themselves to new readings, responding to a societal challenge of contemporary mobility by looking at the journey as a way of building culture and defining identities, for which we propose to map the heritage of portuguese roots in the archipelago of Zanzibar, a place integrated in the Lusitanian empire for two hundred years and a source of multiculturalism and otherness that our time is heir.

Palavras-chave

Como citar este artigo

Castro, Maria João (2021). Sob a Brisa do Índico português: turismo e património em Zanzibar. Janus.net, e-journal of international relations. Vol12, Nº.2, Novembro 2021-Abril 2022. Consultado [em linha] em data da última consulta, https://doi.org/10.26619/1647-7251.12.2.12

Artigo recebido em 22 Abril, 2021 e aceite para publicação em 10 Agosto, 2021

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e-ISSN: 1647-7251

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