O artigo analisa a natureza e características das regiões do conhecimento e a sua emergência internacional como actores estratégicos no processo de glocalização, fortemente alicerçada na constituição de redes de conhecimento densas e no desenvolvimento de uma paradiplomacia activa, que lhes permite projectar externamente os seus interesses específicos e reforçar a sua influência no processo de multi-level governance posicionando-se como brokers estratégicos entre o local e o global. Neste contexto, são discutidas as implicações da paradiplomacia para as politicas externas dos governos centrais concluindo que não só a paradiplomacia não representa um risco para unidade e coerência da política externa como constitui um factor fundamental para a consolidação do soft power dos Estados.
PARADIPLOMACIA, REGIÕES DO CONHECIMENTO E A CONSOLIDAÇÃO DO “SOFT POWER”
Resumo
O artigo analisa a natureza e características das regiões do conhecimento e a sua emergência internacional como actores estratégicos no processo de glocalização, fortemente alicerçada na constituição de redes de conhecimento densas e no desenvolvimento de uma paradiplomacia activa, que lhes permite projectar externamente os seus interesses específicos e reforçar a sua influência no processo de multi-level governance posicionando-se como brokers estratégicos entre o local e o global. Neste contexto, são discutidas as implicações da paradiplomacia para as politicas externas dos governos centrais concluindo que não só a paradiplomacia não representa um risco para unidade e coerência da política externa como constitui um factor fundamental para a consolidação do soft power dos Estados.
Palavras-chave
Como citar este artigo
Neves, Miguel Santos (2010) “Paradiplomacia, Regiões do Conhecimento e a consolidação do «Soft Power»”. JANUS.NET e-journal of International Relations, N.º 1, Outono 2010. Consultado [online] em data da última consulta, http://hdl.handle.net/11144/478
Artigo recebido em 1 Agosto, 2010 e aceite para publicação em 31 Agosto, 2010