O REFERENDO ESCOCÊS DE 2014: O PROCESSO POLÍTICO ANTES E DEPOIS DO VOTO «NÃO»

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santunes@eeg.uminho.pt

Professora Assistente do Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública da Universidade do Minho (Portugal) e investigadora científica no Departamento de Ciência Política da Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica). Tem uma licenciatura em Relações Internacionais (Universidade do Minho), mestrado em Antropologia Política (Universidade do Minho) e é doutorada em Ciência Política (Universidade Livre de Bruxelas). O seu trabalho incide sobretudo na área dos movimentos regionalistas e nacionalistas na Europa e interessa-se particularmente pelas formas evolutivas de atividades para-diplomáticas e de mudança de entidades regionais na Europa. Interessa-se também pelos processos descentralizadores, federalistas e regionalistas dentro de todas as categorias dos sistemas políticos. Para além do mundo académico, é colaboradora científica do Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional (IGADI) na Galiza e do Centro Maurits Coppieters (CMC), em Bruxelas. O CMC é um think tank patrocinado pelo grupo Europeu EFA no Parlamento Europeu, que promove a investigação sobre regionalismo e nacionalismo na Europa.

Resumo

No dia 18 de setembro de 2014, os eleitores escoceses rejeitaram a independência política por uma margem de 55,3% contra 44,7%. No entanto, durante mais de 16 semanas, duas campanhas opostas – Yes Scotland (Sim Escócia) contra Better Together (Melhor Juntos) – esforçaram-se por convencer a Escócia que a independência política, versus continuidade na União, era a melhor escolha para o futuro da Escócia. Preenchida com muitos momentos inesperados, a campanha foi intensa, vibrante e quase de tirar o fôlego. O objetivo deste artigo é facultar uma explicação coerente e consistente das campanhas escocesas, para que se perceba o sentido do voto “não”. Este artigo divide-se em quatro partes: em primeiro lugar, colocamos o referendo no contexto; em segundo lugar, destacamos os principais aspetos das campanhas; em terceiro, descrevemos os passos do processo político até à data e esclarecemos os termos do acordo alcançado no âmbito do Processo Smith. Finalmente, na última parte, fazemos um balanço das lições a aprender com o resultado político do referendo.

On 18 September 2014, Scottish voters narrowly rejected political independence, losing 44.7% to 55.3%. Yet during more than 16 weeks, two opposing campaigns – Yes Scotland versus Better Together – strove to convince Scotland that political independence versus keeping the Union was the best choice for Scotland’s future. Filled with many unexpected moments, the campaign was intense, vibrant and almost breath-taking. The purpose of this article is to deliver a coherent and consistent account of the Scottish campaigns in order to make sense of the ‘No’ vote. In this article, we will proceed in four sections: first, we will put the referendum in context; second, we will highlight major aspects of the campaigns; third, we will bring the political process up-to-date and clarify the terms of the agreement reached under the Smith Process. Finally, in the last part, we will summarise the lessons to learn from the political outcome of the referendum.

Palavras-chave

Como citar este artigo

Antunes, Sandrina Ferreira (2015). “O referendo escocês de 2014: o processo político antes e depois do voto «Não»”. JANUS.NET e-journal of International Relations, Vol. 6, N.º 2, Novembro 2015-Abril 2016. Consultado [online] em data da última consulta, http://hdl.handle.net/11144/2440

Artigo recebido em 21 Abril, 2015 e aceite para publicação em 1 Outubro, 2015

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