A guerra subversiva voltou hoje ter uma importância maior em diferentes cenários internacionais onde estão envolvidas as principais potências ocidentais. Cenários esses complexos, até porque, em alguns casos se veio juntar aos fenómenos de insurgência e contra-insurgência um fenómeno muito distinto como é o terrorismo. Assim sendo, e dadas as confusões conceptuais e nefastas consequências práticas de uma má avaliação do que significa uma guerra subversiva e concomitantes estratégias, impõe-se repassar pela doutrina da Escola Estratégica Portuguesa e pela experiência portuguesa no terreno, porquanto configuram ainda hoje os eixos mais atilados para compreender a natureza da tipologia de conflito em causa.
A GUERRA SUBVERSIVA LIDA A PARTIR DA ESCOLA ESTRATÉGICA PORTUGUESA E DA EXPERIÊNCIA PORTUGUESA NAS GUERRAS COLONIAIS EM ÁFRICA
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Docente do Departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Estrategista.
Resumo
Abstract Subversive war has returned to have increased importance in different international scenarios in which major Western powers are involved. These complex scenarios, in some cases even insurgency and counter-insurgency phenomena, were joined by a very different phenomenon: terrorism. Therefore, and given the conceptual confusion and baneful practical consequences of a misevaluation of what a subversive war and concomitant strategies mean, it is imperative to revisit through the doctrine of the Portuguese School of Strategy and the Portuguese experience in the field, as they configure, even today, judicious axes to understand the nature of the typology of the conflict in question.
Palavras-chave
Como citar este artigo
Fernandes, António Horta (2017). “A guerra subversiva lida a partir da escola estratégica portuguesa e da experiência portuguesa nas guerras coloniais em África”. JANUS.NET ejournal of International Relations, Vol. 8, N.º 2, Novembro 2017-Abril 2018. Consultado [online] em data da última consulta, DOI: https://doi.org/10.26619/1647-7251.8.2.3
Artigo recebido em 26 Abril, 2017 e aceite para publicação em 30 Junho, 2017