A DISPUTA DO ESPAÇO PELA EUROPA – UM NOVO DESAFIO

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Major da Força Aérea Portuguesa e Professora no Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM). Pós-Graduações: conducente a Mestrado em Estudos da Paz e da Guerra na Novas Relações Internacionais (UAL); e em Gestão de Projecto (Universidade Católica Portuguesa). Concluiu o Curso Geral de Guerra Aérea (IESM) e o Curso de Estado-Maior Conjunto (IESM). Tem desempenhado funções de Adjunta para a Logística no Estado-Maior da Força Aérea, Gestora do Programa de Aquisição de Aeronaves de Instrução. Foi representante da Força Aérea Portuguesa na OGMA, SA e Planeadora da modificação das aeronaves F-16.

Resumo

Neste artigo estuda-se o desafio da exploração do Espaço pela Europa. Em concreto, apresentam-se, inicialmente, alguns conceitos técnicos associados à exploração do Espaço e os conceitos fundamentais à compreensão das Relações Internacionais – em particular a Astropolítica – num meio que alguns pretendem pacífico, mas onde a competição e a cooperação caminham lado a lado e onde as capacidades militares e civis, por vezes, se confundem. De facto, o Espaço, se por um lado, tem características específicas – recursos naturais, recursos artificiais (por exemplo, satélites), dimensão, abrangência relativamente à Terra – que o tornam alvo de disputa comercial e militar, podendo tornar inevitável uma escalada ao armamento espacial; por outro, existe a necessidade de acordos e cooperação para que seja possível desenvolver um tipo de tecnologia extremamente complexa e que requer recursos humanos, materiais e financeiros avultados. Quer se associe a capacidades espaciais militares, quer a capacidades espaciais civis, constata-se que a dependência hoje existente desses meios origina a necessidade de garantir a sua segurança. O controlo deste meio – tal como dos meios marítimos, terrestres e aéreos – pode ser essencial para garantir, primeiro, a Segurança Nacional e, consequentemente, a Segurança Internacional. A forma como a União Europeia o faz, ou poderá fazer, faz parte do estudo neste ensaio. Para tal é necessário conhecer as capacidades espaciais europeias, as suas políticas e as suas estratégias. No final deste ensaio responde-se à pergunta: De que forma a exploração espacial europeia interfere na Segurança Internacional?

Neste artigo estuda-se o desafio da exploração do Espaço pela Europa. Em concreto, apresentam-se, inicialmente, alguns conceitos técnicos associados à exploração do Espaço e os conceitos fundamentais à compreensão das Relações Internacionais – em particular a Astropolítica – num meio que alguns pretendem pacífico, mas onde a competição e a cooperação caminham lado a lado e onde as capacidades militares e civis, por vezes, se confundem. De facto, o Espaço, se por um lado, tem características específicas – recursos naturais, recursos artificiais (por exemplo, satélites), dimensão, abrangência relativamente à Terra - que o tornam alvo de disputa comercial e militar, podendo tornar inevitável uma escalada ao armamento espacial; por outro, existe a necessidade de acordos e cooperação para que seja possível desenvolver um tipo de tecnologia extremamente complexa e que requer recursos humanos, materiais e financeiros avultados. Quer se associe a capacidades espaciais militares, quer a capacidades espaciais civis, constata-se que a dependência hoje existente desses meios origina a necessidade de garantir a sua segurança. O controlo deste meio - tal como dos meios marítimos, terrestres e aéreos - pode ser essencial para garantir, primeiro, a Segurança Nacional e, consequentemente, a Segurança Internacional. A forma como a União Europeia o faz, ou poderá fazer, faz parte do estudo neste ensaio. Para tal é necessário conhecer as capacidades espaciais europeias, as suas políticas e as suas estratégias. No final deste ensaio responde-se à pergunta: De que forma a exploração espacial europeia interfere na Segurança Internacional?

Palavras-chave

Como citar este artigo

Baltazar, Ana (2011). “A disputa do espaço pela Europa – um novo desafio”. JANUS.NET e-journal of International Relations, Vol. 2, N.º 1, Primavera 2011. Consultado [online] em data da última consulta, http://hdl.handle.net/11144/497

Artigo recebido em 1 Abril, 2010 e aceite para publicação em 1 Maio, 2011

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