Russian foreign policy demonstrates continuity and change. The Russian Federation has acted in several scenarios and, since 2000, with Vladimir Putin, its main objective has been to consolidate the status of the Russian Federation as a great power, in order to return to the glorious Soviet era. Maximising power and the pursuit of internal security are essential, because there is an international system in permanent anarchy. Putin’s third term was marked by the Ukraine crisis and the annexation of the Crimea, which contributed to a historical turning point in Russian foreign policy. Western sanctions due to the occupation of Crimea and military interference in eastern Ukraine have opened up a period of greater rivalry between Moscow and Washington, as well as the need for Russia to diversify its relations with emerging economies such as Iran and Turkey. This study finds out that Ankara and Tehran have a historical relationship with Moscow, despite some episodes and divergent positions that at certain moments have harmed relations. The issue of Syria, the fight against terrorism and violent extremism, agreements on oil and natural gas and relations with the Kurdish people are some of the key issues in the more or less friendly relations of the Kremlin with Ankara and Tehran. The state of Russian foreign policy and Russia’s relations with regional actors in the Middle East (Iran, Turkey, Saudi Arabia and the Kurds) as well as the challenges Vladimir Putin’s Russia has to face in the region are addressed.
EVOLUTION OF RUSSIAN FOREIGN POLICY AND THE MIDDLE EAST
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Abstract
A política externa russa demonstra linhas de continuidade e de mudança. A Federação da Rússia tem atuado em diversos palcos e, desde 2000 com Vladimir Putin, tem como objetivo principal consolidar o status da Federação da Rússia como um Grande Poder, com o propósito de conseguir ‘regressar’ à gloriosa era soviética. A maximização do poder e a busca de segurança interna são essenciais, pelo facto de existir um sistema internacional numa anarquia permanente. O terceiro mandato de Putin, no qual este artigo sobretudo se foca, ficou marcado pela crise da Ucrânia e pela anexação da Crimeia, contribuiu para que a política externa russa sofresse um histórico ponto de viragem. As sanções ocidentais, devido à ocupação da Crimeia e à ingerência militar no Leste ucraniano, contribuíram para abrir um período de maior rivalidade entre Moscovo e Washington e, também, para a necessidade da Rússia dever diversificar as suas relações com economias emergentes como o Irão e a Turquia. O estudo constata que Ancara e Teerão têm um relacionamento histórico com Moscovo, apesar de alguns episódios e posições divergentes que, em alguns momentos, têm prejudicado as suas relações. A questão da Síria, a luta contra o terrorismo e o extremismo violento, os acordos sobre o petróleo e o gás natural e as relações com o povo curdo são alguns dos assuntos fundamentais nas relações do Kremlin, mais ou menos amistosas, com os Governos de Ancara e de Teerão também são mencionados neste artigo. Na última parte, reflete-se sobre o estado da política externa russa e das relações da Rússia com os atores regionais do Médio Oriente (Irão, Turquia, Arábia Saudita e os Curdos) e que desafios são apresentados à Rússia de Vladimir Putin na região.
Keywords
How to cite this article
Garcia, Henrique Alves (2018). “Evolution of Russian Foreign Policy and the Middle East”. JANUS.NET e-journal of International Relations, Vol. 9, Nº. 1, May-October 2018. Consulted [online] on the date of last consultation, DOI: https://doi.org/10.26619/1647-7251.9.1.7
Article received on 26 July, 2017 and accepted for publication on 11 September, 2017