OBSERVARE
Universidade Autónoma de Lisboa
ISSN:
Vol. 4, n.º 1
COMUNIDADES EPISTÉMICAS:
ESTUDO SOBRE A REGULAÇÃO DO USO DE
Lourrene de C. Alexandre Maffra
lomaffra@gmail.com Professora Assistente do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Amapá (Brasil).
Mestre pelo Programa de
Resumo
O objetivo deste artigo é fazer uma revisão da literatura sobre comunidades epistémicas, analisando o seu conceito e estabelecendo os principais argumentos dos autores. Na primeira seção,
Palavras chave:
Comunidades Epistémicas; Compartilhamento de Crenças; Brasil;
Como citar este artigo
Maffra, Lourrene (2013). "Comunidades epistémicas: estudo sobre a regulação do uso de
Artigo recebido em 3 de Fevereiro de 2013 e aceite para publicação em 16 de Abril de 2013
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COMUNIDADES EPISTÉMICAS:
ESTUDO SOBRE A REGULAÇÃO DO USO DE
Lourrene de C. Alexandre Maffra
I.Introdução
A análise das comunidades epistémicas para a área de Relações Internacionais é de imensa relevância na medida em que congrega aspectos normalmente empregados em segundo plano, ou não empregados no estudo internacional, tais como o compartilhamento de ideias, a estruturação de redes e a informação como forma de poder.
A informação, no sentido mais amplo do termo,
Atualmente, as comunidades epistémicas são consideradas por muitos analistas internacionais como um ator relevante nas relações internacionais e que atuam de forma sistémica através de redes do conhecimento, as quais impactam nacional e internacionalmente.
No Brasil, fizemos um estudo de caso sobre a atuação de comunidades epistémicas na aprovação da lei que regulava o uso das
II.O Estudo das Comunidades Epistémicas nas Relações Internacionais
O termo comunidades epistémicas tem sua origem relacionada à palavra grega epistemè, que significa conhecimento justificado e verdadeiro, ciência. O estudo da epistemè, a epistemologia, se origina em Platão, que opunha o conhecimento verdadeiro e justificado (epistemè) à crença ou opinião (doxa).
Em Relações Internacionais, a importância das redes baseadas no conhecimento foi inicialmente apontada por Ernst Haas no livro “When Knowledge is Power: Three Models of Change in International Organizations”, no qual o autor discute como o conhecimento pode fazer diferença nas discussões dentro de Organizações
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Internacionais,
No entanto, a sistematização e o aprofundamento do estudo dessa subárea nas RI foi elaborada por um conjunto de autores influenciados pela abordagem construtivista, em que foca na epistemologia social, no papel do conhecimento coletivo na vida social internacional e nas comunidades, nas quais o conhecimento se origina e pelas quais se difunde político e institucionalmente (Adler, 2005: 3).
A abordagem construtivista se configurou como uma alternativa às abordagens tradicionais que se mostraram incapazes de interpretar os mecanismos de intermediação de interesses, de compreender a diversificação e a complexificação de processos
“... muitas vezes marcados por interações não hierárquicas e por um baixo grau de formalização no intercâmbio de recursos e informações, bem como pela participação de novos atores...” (Faria, 2003: 21)
A definição de comunidades epistémicas construída por Haas no artigo intitulado “Introduction: epistemic communities and international policy coordination” (1992:
A segunda característica é que os membros de uma comunidade epistêmica compartilham crenças causais, que são derivadas de suas análises práticas, conduzindo ou contribuindo para um conjunto de problemas centrais no seu domínio e, em seguida, que servirá de base para elucidar as múltiplas ligações entre as ações políticas possíveis e resultados desejados. Isto é, os especialistas de uma comunidade conseguem elucidar os problemas que realmente são fundamentais para a resolução de uma situação específica, a qual produzirá um produto esperado.
A próxima característica
A quarta característica
De forma sintética, a definição de comunidades epistémicas pode ser encontrada no seguinte trecho
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“(...) a professional group that believes in the same
Em uma interpretação particular, definimos comunidade epistémica como um conjunto de especialistas que demonstram discurso comum, conhecimento compartilhado e diagnóstico comum sobre determinada
Segundo Haas, a lógica da coordenação da política internacional por meio das comunidades epistémicas ocorre porque as incertezas presentes no policymaking tendem a estimular demandas por informações, aquelas pelas quais surge a forte dependência dos Estados entre si e as opções políticas para o sucesso na obtenção de metas, e as que envolvem múltiplas e apenas parcialmente estimáveis consequências da ação. As comunidades epistémicas são um possível fornecedor desse tipo de informação e de aconselhamento.
Já para Emanuel Adler (2005), as ideologias podem ser poderosas porque elas dizem aos atores quais os objetivos mais relevantes, quais podem ser concretizados, e a importância desses objetivos comparados a outros, ao mesmo tempo em que identificam aliados e opositores à causa valorizada pelos atores. As ideologias são variáveis importantes para a compreensão do comportamento político e econômico, porque elas têm suas origens não reduzidas ao desenvolvimento material e podem ter efeitos substanciais e independentes, podendo se transformar em potente força política.
O argumento de Adler é que as ideologias podem formar consensos e estes servem como uma “luz” para entender o comportamento de pessoas dentro de grupos e instituições. Dentro de instituições, há uma tendência a entendimentos coletivos e estes últimos ajudam na concretização de objetivos, tornando esses entendimentos
Em relação à capacidade de influenciar políticas, as comunidades epistémicas, conforme argumento de Haas, devem institucionalizar essa influência e insinuar seus pontos de vistas na política internacional. Elas influenciam
A figura a seguir resume o processo de influência de comunidades epistémicas nas burocracias.
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Expansão da profissionalização de burocracias e crescimento da natureza técnica dos
problemas
Aumento da expertise técnica, particularmente, a científica
Autoridade cognitiva (Comunidades Epistémicas)
“Permissão” da comunidade científica
Policymaking mais racional
Épossível observar na figura anterior que se estabelece um papel de intermediador das comunidades epistémicas no processo de racionalização do policymaking, agindo como um legitimador de políticas.
Para Goldstein e Keohane (1993: 3), uma comunidade epistêmica se forma com a produção de consensos sobre determinado assunto junto a uma comunidade de especialistas. Esse consenso é decisivo para dar unidade para a atuação desse ator, e reforçar sua influência na definição e condução de políticas nacionais, influenciando os policymakers sobre a viabilidade de uma determinada política.
Estudos baseados na abordagem sobre comunidades epistémicas são representativos. O livro “Communitarian International Relations” de Emanuel Adler apresenta estudos caso feitos pelo autor na década de 1990, como a constituição da indústria brasileira de computadores e controle de armas nucleares nos EUA.
No caso da indústria brasileira de computadores, Adler aponta que o comportamento dos atores políticos relevantes para a formulação das políticas no Brasil poderia ser assemelhado à formação daquilo que ele chamou de “guerrillas”, um comportamento bastante previsível por que ideologicamente orientado. A partir de um pequeno grupo de atores radicalmente comprometidos com uma ideologia
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III. Comunidades Epistémicas e Elites Académicas
“Ideological elites such as Brazil’s pragmatic
Deste modo, decisionmakers tem se voltado para os especialistas para diminuir as incertezas,
O conceito de incerteza é importante na análise de Haas. Primeiro, porque, diante da incerteza, muitas das condições que facilitariam o foco no poder estão ausentes. E segundo porque condições
Para Nelkin (1975: 36), os cientistas desempenham um papel ambivalente na área política, sendo ao mesmo tempo “indispensáveis” e “suspeitos”, pois o seu conhecimento técnico é uma fonte de poder. Conforme a autora, a autoridade dos cientistas reside na racionalidade com que são feitos seus diagnósticos, suas interpretações e suas predições, porque
Haas também propõe que a racionalidade científica passa a ser um paradigma alternativo de conhecimento como modelo para decisionmaking. Esse processo teve origem com a proliferação dos ministérios e agências governamentais, as quais tinham a função de coordenar diversas novas tarefas, tornando a regulação uma importante função burocrática e a expertise passou a ser requisitada em muitas disciplinas, como nunca antes (Haas, 1992: 8).
Alguns policymakers, de acordo com Nelkin, avaliam que é mais eficiente e confortável definir decisões como técnicas, mais do que políticas, tornando, então, o conhecimento científico base para um planejamento substantivo, ou mais especificamente, um “defensor” da legitimação de decisões específicas. A autora ainda aprofunda seu argumento afirmando que a viabilidade de uma burocracia depende muito mais do controle e monopólio do conhecimento em uma área específica (Nelkin, 1975:
Já para Amitav Acharya, as elites são importantes no processo que ele denomina de localização, o qual se refere ao processo de difusão de normas em que agentes locais reconstroem normas estrangeiras para assegurar que as normas adquirem forma com as prioridades as identidades dos agentes. As elites atuariam, assim, como os
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intermediadores nesse processo, fornecendo a informação necessária para a concretização dele (Acharya, 2004:
No entanto, há a necessidade de se considerar que, em conformidade com o argumento de Haas, o conhecimento transmitido pelos especialistas não é necessariamente a verdade e sim um conhecimento consensual. Isto é, o aconselhamento de especialistas traz consigo as interpretações do conhecimento deles, baseadas nas visões de realidade e nas noções de validade deles (Haas, 1992: 21).
Discutir comunidades epistémicas é discutir também o potencial poder que possui a elite do conhecimento em moldar políticas. Deste modo, a capacidade de influenciar políticas da elite do conhecimento
IV. Estudo de Caso: A regulação do uso de
Em março de 2005, a Lei que regulamentava o uso de
Considerado um tema de fronteira, o uso de
De acordo com a geneticista (Zatz , 20041), as
[...] células progenitoras que mantêm a capacidade de diferenciar nos inúmeros tecidos (sangue, músculos, nervos, ossos etc..) do corpo humano.
São totipotentes quando tem a capacidade de
Essa capacidade que estas células possuem pode ser aproveitada no tratamento de doenças genéticas, tais como diabetes, mal de Alzheimer, mal de Parkinson. Conforme o cientista Radovan Borojevic,
“...
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embrionárias dentro do organismo (após manipulação em laboratório), potencialmente elas terão capacidade de se diferenciar em outras células e terão a capacidade de promover uma regeneração por que elas não vão ter o defeito genético que o resto do organismo tem”2.
Assim como em outros países, o Brasil passou por um processo longo de regulamentação desse tipo de pesquisa. Vários atores se envolveram na discussão da aprovação da lei que regulamentava o uso de células embrionárias. O principal ator que se mobilizou na aprovação da Lei de Biossegurança no Congresso Nacional foram os cientistas.
Os principais meios de envolvimento dos cientistas foram audiências públicas, com apresentação de forma didática de esquemas sobre os procedimentos do emprego de células embrionárias, conversas informais com senadores, além de confecção de artigos e da presença dos próprios cientistas e pacientes nas sessões de votação da lei.
A especialista em
E em depoimento à Revista de Pesquisa FAPESP de 15 de agosto de 2008, a geneticista Mayana Zatz declarou
“Teve início a minha peregrinação em Brasília. Comecei a participar de audiências públicas e a conversar com senadores, porque a lei voltou ao Senado para ser reescrita. Nós visitamos os senadores, um por um, para tentar explicar a importância dessa lei. E ela acabou aprovada no Senado no final de 2004 com 96% dos votos favoráveis”
a respeito da rejeição da Lei na primeira vez que foi à votação na Câmara de Deputados em fevereiro de 2004.
A proposta, então, aprovada no Senado voltaria para a Câmara para ser novamente apreciada pelos deputados. E na época, Severino Cavalcanti, presidente da Câmara dos Deputados, hesitou em colocar o projeto na pauta para ser votado, pois era ligado à ala católica do Congresso. Alguns cientistas, liderados por Mayana se reuniram com o deputado e explicaram minuciosamente quais seriam as potencialidades das pesquisas na cura de doenças crônicas. E, deste modo, os cientistas saíram da reunião com a promessa do presidente da Câmara que ele colocaria a lei para ser votada.
As principais dificuldades enfrentadas para aprovação da lei eram a sua abrangência e o medo relativo à clonagem humana. A primeira versão da lei que foi enviada ao Congresso reunia a problemática do uso dos transgênicos e a questão das células embrionárias. Diante da resistência das bancadas evangélicas e católicas em relação ao uso de
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ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) poder para decidir sobre o plantio e comercialização de OGMs.
Entretanto, a questão da clonagem reprodutiva humana, que seria a tentativa de produzir uma cópia de um indivíduo, é condenada por todos os cientistas. O documento A Propósito da Ação Direta de Inconstitucionalidade da Lei que Autoriza a Pesquisa em
“Em consonância com as diretrizes defendidas pela comunidade académica do mundo todo, também a comunidade científica brasileira reprova explicitamente experimentos que tenham por meta a clonagem reprodutiva em humanos”.
Visando demonstrar a posição brasileira sobre a questão da clonagem humana em nível mundial, a Academia Brasileira de Ciências pediu que Mayana Zatz ajudasse a escrever um documento que estava sendo redigido por pesquisadores de vários países sugerindo o banimento da clonagem reprodutiva. Junto com outros cientistas, Zatz ajudou a escreveu um documento, que foi ratificado por 63 países, condenando a clonagem humana, mas defendendo as pesquisas com
Os principais argumentos que a comunidade científica utilizou se referiam a possível utilização das
Quadro 1 – Resumo do status das pesquisas com
Resumo da situação da derivação de linhagens de
transferência de núcleo em alguns países
Países que permitem a derivação de linhagens de
Reino Unido, China, Bélgica, Israel, Japão, Coréia do Sul, Singapura
Países que permitem a derivação de linhagens de
Austrália, Brasil, Canadá, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irã, Letônia,
Holanda, República Checa, Rússia, Eslovênia, Espanha, Taiwan, Suíça
Achefe do Laboratório de Genética Molecular do Instituto de Biociências da USP, Lygia Pereira acrescenta à lista dos argumentos apresentados a questão da reprodução assistida, a qual é praticada no Brasil desde 1978, [...] talvez sem nos darmos conta, ao aceitarmos as técnicas de reprodução assistida em 1978, aceitamos a destruição
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deste embrião, desta forma de vida humana. Sim, há quase 30 anos que em todo mundo esta prática médica gera embriões humanos (“bebês de proveta”) que não são utilizados para fins reprodutivos e acabam sendo congelados ou simplesmente descartados – e viemos convivendo com este fato com muita tranqüilidade.
A cientista
A participação dos cientistas foi decisiva para a aprovação da Lei de Biossegurança pelo Congresso Nacional brasileiro e posterior sanção pelo presidente Luís Inácio. Um dos aspectos que pode ser inferido, seguindo a linha de análise das comunidades epistémicas, é a questão do compartilhamento de crenças causais, pois a partir das experiências cotidianas dos cientistas com pesquisas e com seus pacientes, eles definem quais os problemas centrais das suas pesquisas e contribuem para o estabelecimento de links com ações políticas na área, produzindo determinado resultado. Por exemplo, a Mayana Zatz declara que decidiu se envolver em pesquisa sobre
Outro aspecto importante que configura o caso da regulamentação do uso de células- tronco no Brasil como passível de ser compreendido por meio do estudo das comunidades epistémicas é o tópico do “teste de validade”. Ao se referir a resultados sobre a identificação de
Porém mais importante ainda é informar que os estudos da Dra. Verfaillie não puderam ser reproduzidos por vários laboratórios de eminentes cientistas no mundo todo, colocando este achado naquela situação em que a ciência exige comprovação por, e concordância de vários grupos de pesquisa para que o resultado passe a ser aceito como verdade científica. De qualquer forma, no momento, essa população de células, se existe, não pode ser separada e estudada praticamente, e por isso a viabilidade de sua utilização para tratamentos é nula5.
Há, portanto, indicadores de que se formou uma comunidade epistêmica em torno do debate sobre o uso de
O segundo indicador está relacionado à influência no planejamento de políticas de públicas e na formação de agenda para a área. Ou seja, o grupo consegue influenciar o policymaking da área no país. Este indicador pode ser comprovado quando recordamos toda a trajetória dos cientistas de idas ao Congresso Nacional Brasileiro na tentativa de convencer os parlamentares brasileiros da importância da aprovação da Lei de Biossegurança, por meio de palestras educativas e apresentação de estudos de caso.
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O terceiro indicador é de formar agendas de discussões internacionais, ou até mesmo, influenciar diretamente o uso de técnicas brasileiras do uso de
O quarto indicador é a presença do consenso nas decisões e estratégias do grupo de cientistas de convencimento dos policymakers aprovação da lei. Originalmente nos trabalhos relacionados às comunidades epistêmicas, o consenso é apontado como fundamental para o processo de influência no policymaking. O consenso é decisivo para dar unidade para a atuação do ator comunidade epistêmica, e reforçar sua influência na definição e condução de políticas nacionais, influenciando os policymakers sobre a viabilidade de uma determinada política.
V.Considerações Finais
Um importante legado do estudo sobre o papel das ideias e das comunidades epistémicas, especificamente, é que ideias inspiram políticas. E as comunidades epistémicas funcionariam como canais pelos quais novas ideias circulam da sociedade para os governos, assim como de país para país.
A informação, nesse processo, consiste na descrição de processos físicos ou sociais, suas
A partir de uma análise restrospectiva e bibliográfica sobre a atuação comunidades epistémicas, logramos vincular quatro características atribuídas a esses atores à comunidade profissionais ligados à utilização de
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VII. NOTAS
1Artigo disponível no site
2Entrevista concedida ao site Ghente.
3Entrevista concedida à Shirley de Campos. Nova lei autoriza pesquisas com
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In: Revista de Pesquisa FAPESP. op cit.
Marco Antonio Zago, Mayana Zatz e Antonio Carlos Campos de Carvalho. A Propósito da Ação Direta de Inconstitucionalidade da Lei que Autoriza a Pesquisa em
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