OBSERVARE
Universidade Autónoma de Lisboa
e-ISSN: 1647-7251
Vol. 9 Nº.1 (Maio-Outubro 2018), pp. 177-182
Notas
A DIÁSPORA CHINESA: PRESENTE E FUTURO EM PORTUGAL
Luís Filipe Amaral da Silva Pestana
luisfilipepestana@bnu.edu.cn
Leitor de Português no Maxdo College na Universidade Normal de Pequim (República Popular da
China), tendo também desempenhado as mesmas funções na Faculdade de Línguas Ocidentais
da Universidade Normal de Harbin. Mestre e Licenciado em Relações Internacionais no Instituto
de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa. Participou no projecto de
investigação “A possível sedução Africana pelo modelo Chinês: a análise de Moçambique”, Centro
de Investigação do Instituto de Estudos Políticos, Universidade Católica Portuguesa
O povo chinês sempre se caracterizou por uma grande mobilidade. No século XIX muitos
foram os que procuraram a sua sorte fora da China Imperial. No caso português, o
processo foi mais lento dado que Portugal era, tradicionalmente, visto como um ponto
de passagem para outras paragens e não um destino final. Contudo, essa tendência
começou a mudar a partir dos anos 70 do século XX. Atualmente, a realidade demonstra
que esta comunidade está novamente a mudar, fruto das próprias transformações do
seu país. Como tal, cada vez mais estudantes e investidores detentores do Visto Gold,
veem em Portugal a via para a melhorias das suas carreiras académicas e uma entrada
na União Europeia.
Nota introdutória
O século XXI promete ser, pelos melhores ou piores motivos, o século da China. A sua
afirmação do ponto de vista externo terá consequências profundas na forma como a
ordem internacional se irá organizar nas próximas décadas. Com esta evolução, também
o perfil do imigrante chinês está a mudar progressivamente à escala mundial. Citando o
exemplo dos Estados Unidos, um dos primeiros registos de chineses neste país, data de
1784, aquando da chegada de um navio com marinheiros da China. A partir de 1850 em
diante, muitos dos chineses que se fixaram foram atraídos pela “febre do ouro” na
Califórnia. Até à década de 1870, uma boa parte desta comunidade serviu como o-
de-obra barata na construção de caminhos-de-ferro na costa do Pacífico (LOC, 2017).
Atualmente, os chineses que vão para os Estados Unidos têm habilitações mais elevadas.
Procuram prosseguir a sua carreira académica, fazer negócios ou constituir uma família
fora do seu país. Em 2013, a China ultrapassou o México como o principal país de origem
de imigrantes (Lee, 2015). Para muitos norte-americanos, esta e outras comunidades
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asiáticas são vistas como exemplos de trabalho e dedicação a serem seguidos pelos
demais. Portugal não irá fugir a esta tendência, podendo vir a receber um crescente
número de imigrantes chineses nos próximos anos. Contudo, este fenómeno migratório
não é de todo uniforme, tendo sofrido várias flutuações ao longo de mais de 100 anos
de história. Assim, para que possamos compreender o real impacto da diáspora chinesa
na sociedade portuguesa atual, é crucial saber como tudo começou e qual é a situação
corrente de uma comunidade que ainda parece misteriosa ao olhar de muitos
portugueses.
Os anos 70 do século XX
O exemplo dos Estados Unidos tem algumas semelhanças com aquele que hoje temos
em Portugal, ainda que as circunstâncias sociais e económicas ditem a existência de
algumas diferenças. Para começar, não se sabe ao certo quando terá chegado o primeiro
chinês a Portugal, apesar dos registos do Arquivo do Governo Civil do Porto apresentarem
a existência de uma comunidade chinesa desde a cada de 1920 do séc. XX (Matias,
2010: 79). Estes indivíduos eram provenientes da província de Zhejiang
1
e
especializaram-se no comércio ambulante (Mortágua, 2011: 294). Nos 50 anos seguintes
pouco a registar da comunidade chinesa em Portugal. Tal viria a mudar com o fim das
colónias portuguesas em África. A descolonização de Moçambique, por exemplo, levou à
saída de 26 famílias chinesas do território. Ao contrário daquilo que muitas vezes
evidencia a comunidade chinesa no nosso país, estes indivíduos não tiveram quaisquer
dificuldades de integração ao chegarem a Portugal. Tratavam-se de pessoas versadas na
língua portuguesa com experiência profissional em diferentes sectores, sendo uma parte
integral da sociedade colonial moçambicana. Contudo, a mudança de status quo em
Moçambique conduziu à saída de alguns destes indivíduos. Como refere Matias (2010:
84 e 85), os chineses que se instalaram na costa oriental africana saíram do seu país em
busca de melhores condições de vida. Já em 1960, a população chinesa ascendia a mais
de 660 milhões de habitantes (National Bureau of Statistics, 2014). Com a agravante dos
efeitos do Grande Salto em Frente (Dikötter, 2010: 333; Mason, 2012
2
) e, mais tarde,
da Revolução Cultural, terem forçado muitos chineses a procurar locais que lhes
garantissem a estabilidade necessária, para terem uma vida cómoda e tranquila. A
independência de Moçambique, trouxe um período altamente conturbado ao novo Estado
africano, que acabou por conduzir à saída das referidas 26 famílias para Portugal.
Chegados a território europeu, muitos acabaram por se integrar sem grandes
dificuldades. Não nos podemos esquecer, segundo aponta Matias (2010: 88), que o facto
de estes indivíduos terem à partida um grande conhecimento da nossa cultua e língua,
permitiu que o seu processo de integração fosse quase perfeito.
Também Timor-Leste, outra antiga colónia portuguesa, contava com uma comunidade
chinesa bastante significativa. A invasão do território por parte do governo indonésio de
Suharto em 1975, ditou a fuga desta comunidade para outras paragens. Contudo, muitos
dos que chegaram a Portugal usaram o nosso país como ponto de passagem para outros
destinos. Estes indivíduos apresentavam, no entanto, uma trajetória migratória igual:
1
Trata-se de uma das províncias mais prósperas da China, contando com cidades como Hangzhou ou Ningbo
(Hung & Falkenheim, 1999).
2
Terão morrido entre 36 a 45 milhões de pessoas (1958-1960).
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saídos de Cantão, fixaram-se numa antiga colónia portuguesa para depois passarem por
Portugal (Mortágua, 2011: 296).
Dos anos 80 do século XX até ao século XXI
Com o final da atribulada década de 70 em Portugal, a imigração chinesa ganhou novo
fôlego a partir dos anos 80. Mais uma vez, a saída de muitos chineses do seu país deveu-
se à procura de melhores condições de vida. Sendo verdade que as reformas de Deng
Xiaoping no final dos anos 70, levaram a uma melhoria substancial das condições de vida
na República Popular da China (RPC)
3
, também expuseram os cidadãos chineses a novas
realidades e ambientes que jamais tinham conhecido. Em certo sentido, aqueles que
saíram do seu país sentiram-se atraídos pelo desenvolvimento proporcionado pelos
Estados capitalistas do mundo ocidental. A este facto junta-se a crescente circulação de
informação que, pouco a pouco, permitiu a que muitas pessoas arriscassem emigrar por
terem mais conhecimentos relativos à diáspora (Gaspar, 2015: 2).
A vaga de imigração chinesa que chegou a Portugal durante a década de 80 proveio,
principalmente, da província de Zhejiang (cidades portuárias de Qingtian e Wenzhou) e
de Fujian. Muitos destes indivíduos (na sua maioria homens) atravessaram um processo
de re-imigração, ou seja, encontravam-se noutros países europeus (por exemplo, França
ou Holanda) antes de chegarem a terras lusas (Mortágua, 2011: 297). Foi este grande
movimento migratório que trouxe consigo um dos estereótipos mais duradouros da nossa
sociedade: o chinês pequeno comerciante. Foi neste período que começaram a surgir os
primeiros restaurantes e lojas chinesas, mbolos de uma comunidade intrinsecamente
ligada ao comércio (Mortágua, 2011: 297). Ainda hoje temos acesso a lojas de produtos
chineses em qualquer parte do nosso país. No começo, muitos destes negócios fizeram
concorrência a outros, pertencentes a portugueses. A principal consequência desta
situação é a criação de um dos mais duradouros estereótipos relacionados com a
comunidade chinesa: as “lojas do chinês” (a par das grandes superfícies) destruíram o
comércio tradicional. A esta questão junta-se também o facto de as lojas estarem isentas
do pagamento de impostos nos seus primeiros cinco anos de existência (Matias, 2010:
137), uma perceção que ajuda a criar preconceitos junto da população portuguesa face
à comunidade chinesa.
A construção deste tipo de preconceitos é muitas vezes uma consequência de um nível
muito baixo de integração da população chinesa. Não obstante esta situação, os
portugueses também m responsabilidades na pouca aceitação destes indivíduos. Há,
aliás, um grande desconhecimento e até indiferença daquilo que são os chineses. O
fascínio que alguns sentem pela China deve-se à sua cultura que, aos nossos olhos, é
vista como sendo exótica ou mística. Quanto à comunidade chinesa, o seu carácter
fechado faz com que muito do contacto existente com os portugueses se resuma às
transações comerciais associadas aos seus estabelecimentos (Matias, 2010: 156). Assim,
“o aumento do número de chineses que estudam português e que atravessam meio
mundo para prosseguir os seus estudos em Portugal, fará com que esta imagem se dilua
progressivamente. Além disso, estes indivíduos irão contribuir grandemente para o
3
O número de pessoas abaixo do limiar da pobreza passou de 280 milhões em 1978 para 140 milhões em
2004 (Alden, 2009: p.10). Já com Xi Jinping no poder, mais de 55 milhões de pessoas foram retiradas da
pobreza entre 2013 e 2016 (Xinhua, 2017).
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esbater de barreiras culturais entre os dois povos, algo que trará frutos que vão para
além dos aspectos meramente comerciais.”
4
Para além disso, a comunidade chinesa tem vindo a sofrer grandes mutações ao longo
das últimas décadas. No entanto, o seu aumento progressivo tem sido o seu aspeto mais
marcante. Segundo as estatísticas avançadas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
(SEF), haviam mais de 22 mil chineses a residir em Portugal em 2016 (SEF, 2016: 11).
Este aumento deve-se, principalmente, à busca incessante por melhores condições de
vida fora do território chinês. Como tal, não se trata de um motivo novo ou inesperado,
pois tem sido bastante vincado nas diferentes vagas de emigração chinesa. O exemplo
dos indivíduos oriundos da província de Zhejiang que se estabeleceram no Porto e em
Lisboa atesta bem este facto, uma vez que procuraram escapar às atrocidades cometidas
pelo Japão em território chinês. Como vimos anteriormente, os anos 80 ficaram marcados
pela chegada de chineses provenientes de Wenzhou que encontraram no comércio
ambulante o seu sustento. Sendo o carácter familiar uma das características desta
diáspora, rapidamente foi feita a transição para a área da restauração e da venda a
retalho.
Apesar de, a tendência para o crescimento desta comunidade e de não termos em
Portugal chinatowns como noutras partes da Europa ou nos Estados Unidos, verifica-se
uma grande concentração em Lisboa, especialmente na zona do Martim Moniz (Gaspar,
2015: 4 e 5). Como tal, é possível concluir que da parte da comunidade chinesa há uma
tendência clara para a manutenção de um status quo em que o contacto com a população
portuguesa resume-se ao mínimo indispensável, provavelmente, como forma de
preservar as suas tradições e costumes.
O perfil do imigrante chinês em Portugal tem vindo a mudar paulatinamente. Neste
momento, os estudantes universitários e aqueles que possuem Vistos Gold estão na
vanguarda desta nova vaga migratória vinda do Império do Meio. Presentemente, um
interesse cada vez maior em estudar português, fruto das relações entre a China e os
países de ngua oficial portuguesa. Como tal, o número de universidades que ensinam
português passou de apenas 6 para 37 em menos de duas décadas. Esta tendência faz
com que, dentro de pouco tempo, o número de instituições de ensino superior chinesas
com cursos de português possa chegar a 50. (Gaudêncio 2017). Através de diversos
acordos e protocolos, as universidades chinesas têm vindo a dar aos seus estudantes a
possibilidade de estudar no estrangeiro por períodos até um ano. Para os aprendentes
de português, tratam-se de oportunidades únicas para melhorar o seu nível da língua e
também para conhecer uma realidade académica distinta da que têm na China. É preciso
igualmente lembrar que Portugal encontra-se numa situação (até ao momento)
privilegiada do ponto de vista da segurança, a que se junta o facto de ser um Estado-
membro da União Europeia. O conjunto destes fatores tornam o nosso país num destino
de destaque para muitos estudantes chineses que querem terminar os seus estudos no
exterior (Pestana, 2017).
Em outubro de 2012, o programa de Visto Dourado entrou em vigor com a promessa de
atrair mais investimento externo. No final de 2013, o primeiro ano em que o programa
esteve disponível, os cidadãos chineses tinham investido 229 milhões de euros ao
abrigo deste programa (Cerqueira, 2017). Trata-se de uma forma fácil de Portugal obter
investimento, principalmente no sector imobiliário. Para aqueles que entram em Portugal
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Pestana (2017).
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através deste programa, trata-se de uma via fácil de circular no Espaço Schengen. Até
novembro de 2017, foram atribuídos 3.575 Vistos Dourados a cidadãos chineses, que
atingiram o valor de cerca de 3.380 milhões de euros (Ribeiro, 2017).
Como referi:
“Estes dois grupos são o espelho de uma sociedade que tem vindo a
mudar rapidamente. Não só a classe alta chinesa tem vindo a crescer,
como também tem procurado investir em locais onde as condições de
vida e de segurança garantem um investimento sem riscos agravados.
Portugal, como já foi referido, tem todas estas caraterísticas”
5
.
De especial importância (também por causa do mediatismo), o país ainda não foi alvo de
nenhum atentado terrorista desde a ascensão do Estado Islâmico ao contrário de outros
membros da UE (Pestana, 2017).
Conclusão
O percurso feito pela comunidade chinesa em Portugal desde o começo do século XX,
tem sido marcado por constantes flutuações e períodos de pouca intensidade migratória.
Quando esses movimentos ocorreram deveu-se à maior instabilidade dos locais onde os
chineses residiam: a RPC, desde a sua fundação, conheceu períodos de enorme
descontrolo social e político e as antigas colónias portuguesas (como Moçambique e
Timor-Leste) não o exceção. Assim, a diáspora chinesa sempre se viu obrigada a
deslocar-se, procurando as melhores condições de vida possíveis. Em Portugal, os
chineses encontraram nos anos 70 e 80 do século XX oportunidades de comércio que os
ajudaram a fixar-se. Hoje, esta comunidade encontra-se num novo processo de
transformação com estudantes e investidores a encabeçarem esta nova vaga de
imigração. Cabe ao Estado português criar as condições necessárias para que estes
indivíduos possam ser acima de tudo uma mais-valia para o país, promovendo um
processo de integração mais coeso e eficaz.
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Como citar esta Nota
Pestana, Luís Filipe Amaral da Silva (2018). "A diáspora chinesa: presente e futuro em
Portugal". Notas, JANUS.NET e-journal of International Relations, Vol. 9, N.º 1, Maio-Outubro
2018. Consultado [online] data da última consulta, DOI: https://doi.org/10.26619/1647-
7251.9.1.01