OBSERVARE
Universidade Autónoma de Lisboa
e-ISSN: 1647-7251
Vol. 8, Nº. 2 (Novembro 2017-Abril 2018), pp. 58-74
RELAÇÕES BILATERAIS ENTRE OS ESTADOS UNIDOS MEXICANOS E A UNIÃO
EUROPEIA. UM ESTUDO DE CASO SOBRE O PROGRAMA ERASMUS MUNDUS E O
SEU IMPACTO NOS ESTUDANTES MEXICANOS
Isac Cruz Gutiérrez
isac10hil@hotmail.com
Instituto Politécnico Nacional, Escuela Superior de Comercio y Administración, Unidad Tepepan
Centro Universitario de Ciencias Económico Administrativas, Universidad de Guadalajara (México)
José G. Vargas-Hernández
jvargas2006@gmail.com
M.B.A.; Ph.D. Research Professor, Department of Administration
University Center for Economic and Managerial Sciences, University of Guadalajara (México)
Resumo
O objetivo desta investigação é analisar se a implementação do programa Erasmus Mundus
criou um impacto positivo nas relações bilaterais entre os Estados Unidos Mexicanos e a União
Europeia no período entre 2009 e 2014. A hipótese sobre a qual esta investigação se debruça
é se as relações bilaterais tiverem um impacto positivo ao implementar-se o programa
Erasmus Mundus. Esta é uma investigação quantitativa e analítica longitudinal. Recorremos a
fontes primárias, tais como dicionários, livros e revistas científicas, e a fontes secundárias,
como artigos e pesquisas, para obter toda a informação desejada. A análise das fontes e da
informação foi feita com recurso a estatística descritiva, que permite criar uma boa descrição
dos objetos específicos. Para representar os resultados obtidos, apresentam-se tabelas e
gráficos que revelam a quantidade de candidaturas mexicanas no período entre 2009 e 2014.
Foram aceites 11% dos candidatos mexicanos, o que é uma percentagem considerável, mas
ainda muito a fazer para melhorar esses programas porque, sem qualquer dúvida, os
programas de intercâmbio académico permitem uma melhor qualidade de vida e, para aqueles
que podem expandir os seus horizontes, uma vida, um presente e um futuro melhores.
Palavras-chave
Relações bilaterais, Erasmus Mundus, União Europeia, Estados Unidos Mexicanos.
Como citar este artigo
Gutiérrez, Isac Cruz; Vargas-Hérnandez (2017). "Relações bilaterais entre os Estados Unidos
Mexicanos e a União Europeia. Um estudo de caso sobre o programa Erasmus Mundus e o seu
impacto nos estudantes mexicanos". JANUS.NET e-journal of International Relations, Vol. 8,
N.º 2, Novembro 2017-Abril 2018. Consultado [online] em data da última consulta, DOI:
https://doi.org/10.26619/1647-7251.8.2.5
Artigo recebido em 2 de Janeiro de 2017 e aceite para publicação em 23 de Julho de
2017
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Relações bilaterais entre os Estados Unidos Mexicanos e a União Europeia
Isac Cruz Gutiérrez e José G. Vargas-Hérnandez
59
RELAÇÕES BILATERAIS ENTRE OS ESTADOS UNIDOS MEXICANOS E A UNIÃO
EUROPEIA. UM ESTUDO DE CASO SOBRE O PROGRAMA ERASMUS MUNDUS E O
SEU IMPACTO NOS ESTUDANTES MEXICANOS
1
Isac Cruz Gutiérrez
José G. Vargas-Hernández
1. Problema de fundo
O Acordo de Parceria Económica, de Concertação Política e de Cooperação (ou apenas
Acordo Global) foi assinado em Bruxelas em 8 de Dezembro de 1997 e a sua entrada em
vigor teve lugar no dia 1 de outubro de 2000; Este acordo regula as relações bilaterais
entre os Estados Unidos Mexicanos e a União Europeia. Realizam-se cimeiras de dois em
dois anos para aumentar o perfil político e criaram-se vários fóruns para coordenar essas
relações. A VII Cimeira teve lugar em Bruxelas, Bélgica, a 12 de junho de 2015;
destacou-se a importância de reforçar a parceria estratégica e colocaram-se questões de
importância vital, tais como: Instrumentos para facilitar a mobilidade e a cooperação
académica (Delegação da União Europeia no México, 2015).
A educação é uma questão de interesse para os Estados Unidos Mexicanos e para a União
Europeia, e desde o início das suas relações bilaterais tem havido alguns programas de
intercâmbio académico. O Erasmus Mundus é um dos programas mais reconhecidos,
tornando-se necessária uma avaliação do mesmo para analisar o seu impacto nos
estudantes mexicanos.
2. Declaração do problema
A fim de melhorar o desenvolvimento das nações, é crucial perceber o impacto e a
magnitude que as relações bilaterais criam, neste caso, no campo do ensino superior.
Erasmus Mundus é um programa de intercâmbio que permite aos estudantes mexicanos
viajar para o estrangeiro e estudar na União Europeia e noutros locais do mundo com o
objetivo de criar desenvolvimento e competitividade. É vital compreender o impacto que
este programa teve nos Estados Unidos Mexicanos no espaço de 5 anos, de 2009 a 2014,
que é o período da sua segunda fase.
3. Justificação
A presente investigação teve lugar devido à necessidade crucial de analisar o impacto
que as relações bilaterais tiveram nos Estados Unidos Mexicanos, especificamente no que
1
A tradução deste artigo foi financiada por fundos nacionais através da FCT - Fundação para a Ciência e
a Tecnologia no âmbito do projeto do OBSERVARE com a referência UID/CPO/04155/2013, e tem como
objetivo a publicação na Janus.net. Texto traduzido por Carolina Peralta.
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concerne o ensino superior, permitindo aos estudantes mexicanos viajar para o
estrangeiro para estudar de forma a criar pessoas mais competitivas neste mundo
globalizado; sem dúvida, os programas de intercâmbio académico permitem uma melhor
qualidade de vida no presente e no futuro.
O programa Erasmus Mundus foi concebido após o início das relações diplomáticas entre
os Estados Unidos Mexicanos e a União Europeia. Esta investigação não é apenas uma
análise do impacto que o Erasmus Mundus teve nos estudantes mexicanos, mas procura
também perceber o impacto que as relações internacionais podem criar na evolução
humana. Visitar outro país cujos habitantes têm uma perceção de vida, moral, valores e
cultura totalmente diferente não só torna o conhecimento mais valioso quando o estudo
acontece; para aqueles que podem expandir os seus horizontes, aporta uma vida melhor,
um presente e futuro melhores. Esta investigação coloca na mesa uma questão: a
implementação do programa Erasmus Mundus teve um impacto positivo nas relações
bilaterais entre os Estados Unidos Mexicanos e a União Europeia? E há ainda uma outra
questão que precisa de ser respondida para que possamos obter um conhecimento mais
valioso: a segunda fase do programa Erasmus Mundus criou um impacto positivo nas
relações de cooperação no ensino superior entre os Estados Unidos Mexicanos e a União
Européia entre 2009 e 2014?
Para responder a estas questões, as variáveis a considerar são: relações bilaterais e
programa Erasmus Mundus; e os indicadores são: relações de cooperação no ensino
superior e segunda fase do programa Erasmus Mundus.
Após uma análise dos resultados obtidos devido às relações bilaterais, esta investigação
procura gerar conhecimento e fazer com que as pessoas saibam que o Erasmus Mundus
é uma boa opção e uma ótima oportunidade; antigamente, este tipo de oportunidades
não eram o viáveis quanto hoje. As relações bilaterais criam essas oportunidades de
ouro.
Tabela nº 1 Descrição das variáveis e dos indicadores
Variável
Indicadores
X
Relações bilaterais
Relações de cooperação no
ensino superior
Y
Programa Erasmus
Mundus
Segunda fase do programa
Erasmus Mundus
Fonte: Própria
4. Hipótese
As relações bilaterais tiveram um impacto positivo ao implementar o programa Erasmus
Mundus.
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5. Objetivo geral
Analisar se a implementação do programa Erasmus Mundus teve um impacto positivo
nas relações bilaterais entre os Estados Unidos Mexicanos e a União Europeia no período
entre 2009 e 2014.
6. Hipótese específica
As relações de cooperação no ensino superior criaram um impacto positivo ao
implementar a segunda fase do programa Erasmus Mundus.
7. Objetivo específico
Analisar se a segunda fase do programa Erasmus Mundus criou um impacto positivo nas
relações de cooperação no ensino superior entre os Estados Unidos Mexicanos e a União
Europeia no período entre 2009 e 2014
8. Enquadramento conceitual
definições que precisam de ser consideradas para se entender o contexto desta
investigação. A tabela de conceitos que apresentamos inclui o de diplomacia, a atividade
que permite as relações internacionais, o de relações bilaterais e, claro, a definição do
próprio programa Erasmus Mundus.
Tabela nº 2 Definições
Conceito
Definição
Diplomacia
A arte ou prática de conduzir relações internacionais, como na negociação de alianças,
tratados e acordos (American Heritage dictionary, 2011, p.511).
Bilateral
Envolvendo dois grupos de pessoas ou dois países (Oxford, 2005, p. 138).
Bilateral
Afetando ou conduzido por dois lados, igualmente: vinculatório para ambas as partes
(American Heritage dictionary, 2011, p.179).
Bilateral
Envolvendo duas partes, geralmente países (Oxford, 2001, p. 164).
Bilateralismo
Uma situação em que dois países ou organizações têm um acordo comercial ou trabalham
juntos para conseguir algo (Cambridge, 2016).
Relação
A maneira como duas pessoas, grupos ou países se comportam um com o outro ou lidam
um com o outro (Oxford, 2005, p. 1277).
Relação
A condição ou fato de estar relacionado; ligação ou associação (American Heritage
dictionary, 2011, pp. 1482-1483).
Relação
A forma como dois ou mais conceitos, objetos ou pessoas estão ligados /A maneira como
duas ou mais pessoas ou organizações se consideram e se comportam umas com as outras
(Oxford, 2001, p. 1437).
Erasmus Mundus
Um programa de cooperação e mobilidade no ensino superior que visa melhorar
a qualidade do ensino superior europeu e promover o diálogo e o entendimento
entre pessoas e culturas através da cooperação com países terceiros (EACEA,
2015).
Fonte: Própria
Para melhor compreender a primeira variável, fez-se uma definição pessoal.
Relação bilateral: a condição na qual dois países se comportam um com o outro e
trabalham juntos para conseguir algo.
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9. Enquadramento teórico
Apresentam-se de seguida sete teorias sobre as relações internacionais que permitem as
relações bilaterais, assim como cinco teorias de aprendizagem que explicam como as
pessoas obtêm conhecimento e desenvolvimento.
Tabela 3. Teorias das Relações Internacionais
Teoria
Descrição
Liberalismo
Argumenta-se que o liberalismo é uma abordagem de dentro para fora das relações
internacionais porque as causas internas dos assuntos políticos nacionais determinam os
resultados externos do mundo, e quanto mais extensas forem as relações abertas, melhores
serão os resultados. O sucesso económico é mais aceite do que as conquistas territoriais, e
a criação de trocas comerciais e as democracias liberais aumentam o modo de vida pacífico.
As teorias liberais das relações internacionais aumentaram desde o fim da Guerra Fria
(Burchill, 1996 ).
Realismo
"Procura descrever a realidade, resolver problemas e compreender as continuidades da
política mundial". O realismo enfatiza que a investigação teórica ainda é vital. Temas
importantes, tais como as causas da guerra e as condições de paz, segurança e ordem ainda
orientam o ensino das Relações Internacionais e o realismo considera essas preocupações
e aplica-as na sua teoria internacional (Burchill, 1996).
Racionalismo
O racionalismo contribui para a compreensão da relação entre direitos humanos, soberania
e intervenção na política. Os racionalistas analisam questões da sociedade que não foram
tão estudadas pelos realistas. Defendem que a teoria das relações internacionais é
"incompleta se ignora as alegações de que a sociedade internacional é fundamentalmente
injusta". O racionalismo preocupa-se principalmente com o estudo da ordem internacional
(Linklater, 1996).
Marxismo
O marxismo sempre se opôs à globalização capitalista e à desigualdade internacional. O
marxismo contribui para a teoria nos seguintes pontos: conceção materialista da história,
análise da produção e da classe. Para o marxismo "a disseminação global da modernidade
capitalista é o pano de fundo para o desenvolvimento das sociedades modernas e a
organização de suas relações internacionais" (Linklater, 1996).
Teoria crítica
A teoria crítica trouxe alguns contributos, como aumentar a consciencialização sobre a
ligação entre conhecimento e política; também "analisa as mudanças nas formas como os
limites da comunidade são formados, mantidos e transformados" (Devetak, 1996).
Pós-modernismo
O pós-modernismo contribuiu muito para o estudo das relações internacionais:
1. Através do seu método genealógico, procura expor a ligação entre conhecimento, poder
político e autoridade.
2. Através da estratégia textual de desconstrução, procura problematizar todos os apelos à
totalização epistemológica e política.
3. Repensa o conceito do político sem invocar os pressupostos de soberania e
reterritorialização (Devetak, 1996).
Construtivismo
Tem suas origens nos Estados Unidos da América. Proclama um tipo de relações
internacionais mais orientado para a prática, história e sociologia. O construtivismo
reintroduziu a história como disciplina da investigação empírica. Os construtivistas re-
imaginaram o social como uma área constitutiva e enfatizaram a variabilidade da prática
política
(Reus-Smith, 1996).
Fonte: Própria
Tabela 4. Teorias de aprendizagem
Aprendizagem
Sociocognitiva
A teoria social cognitiva explica como as pessoas adquirem e mantêm certos padrões
de comportamento, ao mesmo tempo que fornecem a base para estratégias de
intervenção (Universidade de Twente, 2016). A avaliação das mudanças
comportamentais depende dos fatores ambiente, pessoas e comportamento. A TSC
fornece uma estrutura para conceber, implementar e avaliar programas.
Aprendizagem
por observação
A aprendizagem por observação explica a aprendizagem como uma interação contínua
entre as influências cognitivas, comportamentais e ambientais (BPS, 2011).
Construtivismo
O construtivismo é uma teoria que afirma que o conhecimento só pode existir dentro
da mente humana. Os construtivistas proclamam que as pessoas constroem o seu
próprio conhecimento e compreensão do mundo ao experimentar as coisas e refletir
sobre essas experiências (Batthacharjee, 2015)
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Teoria de
controlo da
motivação
A Teoria do Controlo é a teoria da motivação proposta por William Glasser e afirma
que o comportamento nunca é causado por uma resposta a um estímulo externo. Em
vez disso, a teoria do controlo afirma que o comportamento é inspirado pelo que a
pessoa mais quer num dado momento (Funderstanding, 2011)
Behaviorismo
Behaviorismo é uma teoria baseada num princípio de estímulo e respetiva resposta.
Todo o comportamento é causado por estimulação externa, de modo que todo o
comportamento pode ser explicado sem a necessidade de considerar a consciência ou
estados mentais internos (Funderstanding, 2011).
Fonte: Própria
Após uma avaliação das teorias acima referidas, escolheu-se uma sobre relações
internacionais e outra sobre teoria da aprendizagem para continuar a investigação e
proceder com a análise. A primeira é o liberalismo e a segunda é a teoria social cognitiva.
10. Revisão da literatura empírica
Em seguida, apresenta-se uma tabela que reúne todas as informações obtidas sobre
literatura empírica criadas por outras pessoas interessadas na questão do programa
Erasmus Mundus.
Tabela 5. Revisão da literatura empírica
Artigo ou
investigação
Fonte/autores
Teoria
implementada
Instrumento
Resultados/contributos
O espaço europeu do
ensino superior e a
promoção da
cooperação académica
de mobilidade com o
México
Traduzido do espanhol
Stockwell,
Nathalie;
Bengoetxea,
Endika; Tauch,
Christian.
Recorreu-se à teoria
social cognitiva
porque o ambiente,
as pessoas e o
comportamento
fazem parte da
equação nos
programas de
No caso das teorias
das relações
internacionais, o
liberalismo destaca-
se; fronteiras
abertas criam mais
oportunidades para o
intercâmbio de
conhecimento e
cultura.
Investigação
analítica-
descritiva
feita com
informações
obtidas em
fontes
primárias e
secundárias.
.
Este artigo foi um grande
contributo. Não
descreve o aumento das
relações de cooperação
entre o México e a UE,
mas também relata como
o programa Erasmus
Mundus foi o sucessor do
bem-sucedido programa
Erasmus e divulga
algumas estatísticas sobre
os estudantes mexicanos;
Por exemplo:
342 estudantes mexicanos
foram selecionados até
2010. 40 professores
universitários
participaram até 2010
(Stockwell, Bengoetxea,
Tauch, 2011).
Programa de
Mobilidade Erasmus:
Motor da aquisição de
competência
intercultural
(Traduzido do
espanhol).
Pozo-Vicente,
Cristina;
Aguaded-Gómez,
José Ignacio.
O liberalismo
participa porque a
internacionalização
introduz novos
objetivos, atividades
e atores. Recorreu-
se à teoria social
cognitiva, outras
idiossincrasias
permitem que o
ambiente e o
comportamento
social mudem o
próprio
comportamento.
Investigação
analítica-
descritiva
feita com
informações
obtidas em
fontes
primárias e
secundárias.
Esta pesquisa fornece
informações significativas
para o desenvolvimento
da competitividade
intercultural:
Estudar no estrangeiro
envolve um processo
complexo de aquisição e
também aplicação de
conhecimento,
competências e atitudes
(Pozo-Vicente, Aguaded-
Gómez, 2012).
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Internacionalização do
Ensino Superior: o
valor acrescentado da
rede Erasmus-
Mundus.
Abdelaziz,
Bouras; Nopasit,
Chakpitak.
O liberalismo e as
teorias sociais
cognitivas foram
utilizados nesta
investigação.
Investigação
analítica-
descritiva
feita com
informações
obtidas em
fontes
primárias e
secundárias.
.
Destaca um estudo de
caso específico de
internacionalização entre
a Europa e o Sudoeste
Asiático. Refere que o
programa Erasmus
Mundus permite adquirir
novas competências,
incluindo conhecimento,
compreensão e
capacidades (Bouras,
Chakpitak, 2015).
Programa Erasmus
Mundus Uma
oportunidade de
educação atípica para
analistas.
Kamila
Klimaszewska,
Ph.D., Eng
O liberalismo e as
teorias sociais
cognitivas
interferiram nesta
investigação.
Investigação
analítica-
descritiva
feita com
informações
obtidas em
fontes
primárias e
secundárias.
O programa Erasmus
Mundus permite aos
cidadãos do mundo
cumprir os seus desejos
de conhecer outras
culturas
(Klimaszewska, 2010).
Fonte: Própria
Os primeiros resultados obtidos foram
1) Um programa de estudo reconhecido por todas as universidades que participam no
consórcio
2) Critérios para a definição de metas e a realização do mesmo.
3) Há procedimentos transparentes na seleção dos candidatos.
4) Participação ativa dos professores do consórcio.
11. Enquadramento contextual
A União Europeia surgiu após a Segunda Guerra Mundial e significou uma mudança total
no mundo. Para além das suas relações com outros países, estabeleceu-se um forte
relacionamento bilateral com os Estados Unidos Mexicanos no final dos anos noventa,
quando o Acordo Global foi assinado. Esta relação bilateral criou mais oportunidades para
as pessoas que souberam como e quando tomá-las. O desenvolvimento da educação foi
uma dessas oportunidades, tendo-se criado vários programas educativos e de
intercâmbio para melhorar a aquisição de conhecimento, e os programas Marie Curie,
Jean Monnet, ALFA, Conselho Europeu de Investigação, entre outros, criam melhores
oportunidades para quem neles participam (Delegação da União Europeia ao México,
2016).
O programa sobre o qual esta investigação se debruça é o Erasmus Mundus. O programa
Erasmus iniciou-se em 1987, apenas para os estudantes da União Europeia. Desde então,
mais de dois milhões de pessoas tiveram a oportunidade de estudar num país
estrangeiro. Em 2004, a União Européia iniciou a versão internacional do seu programa
de sucesso, a que chamou Erasmus Mundus. De 2004 a 2010, 342 estudantes mexicanos
foram selecionados, sendo os Estados Unidos Mexicanos o sexto país com maior
participação, logo atrás da Índia, China, Brasil, Etiópia e Rússia (Stockwell, Bengoetxea,
Tauch, 2011).
Existem rios acordos de cooperação para facilitar e fazer avançar a educação. O Fórum
de Políticas de Bolonha é um deles; reforçar a associação entre os países parceiros da
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União Europeia e as suas instituições de ensino superior. Desde 2010, uma cooperação
UE-México em matéria de educação e formação. "O diálogo visa incentivar uma maior
cooperação e mobilidade no ensino superior entre a UE e o México" (Comissão Europeia,
2016).
A cooperação académica e de mobilidade tem uma dupla função: em primeiro lugar, visa
melhorar a qualidade na educação e o desenvolvimento profissional e pessoal dos
beneficiários e, em segundo lugar, encoraja um melhor entendimento intercultural e mais
abordagens de colaboração entre pessoas, muito para além das instituições (Stockwell,
Bengoetxea, Tauch, 2011).
12. Metodologia de investigação
Esta é uma investigação longitudinal e quantitativa, pois analisa os resultados obtidos no
período entre 2009 e 2014, que é a segunda fase do programa. É também uma
investigação analítica, porque analisa o marco das relações bilaterais entre os Estados
Unidos Mexicanos e a União Europeia e outras relações de cooperação nos últimos anos.
Utilizaram-se fontes primárias, como dicionários, livros e revistas científicas e fontes
secundárias, como artigos e pesquisas, para obter toda a informação desejada. A análise
de fontes e dados é feita com recurso à estatística descritiva, que permite criar uma boa
descrição dos objetos particulares, que, neste caso, o as relações bilaterais e o
programa Erasmus Mundus, com enfoque sua segunda fase.
Tabela 6. Metodologia
Variáveis
Definição
Indicador
Instrumento
Operacionalização
Fonte/
análise de
dados
Relações
Bilaterais
A forma como dois
países se comportam
um com o outro e
trabalham juntos para
conseguir algo.
Relações de
cooperação
no ensino
superior
Fontes
primárias
Fontes
secundárias
Leitura de acordos entre
estados-nação e
informações sobre as
respetivas relações de
cooperação.
Estatística
descritiva
Programa
Erasmus
Mundus
Um programa de
cooperação e
mobilidade no
ensino superior que
visa melhorar a
qualidade do ensino
superior europeu e
promover o diálogo
e a compreensão
entre as pessoas e
as culturas através
da cooperação com
países terceiros
(EACEA, 2015).
Segunda
fase do
programa
Erasmus
Mundus
Fontes
primárias
Fontes
secundárias
Leitura de informações e
estatísticas sobre o
programa Erasmus
Mundus.
Estatística
descritiva
Fonte: Própria
13. Resultado da análise
Para analisar os resultados obtidos, em primeiro lugar descreve-se a primeira variável,
que é as relações bilaterais e seu indicador, as relações de cooperação no ensino superior
e, em segundo lugar, descreve-se a segunda variável, o programa Erasmus Mundus e
seu indicador, a segunda fase do programa Erasmus Mundus.
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Sobre as relações bilaterais e suas relações de cooperação, o Acordo Global assinado em
Bruxelas em dezembro de 1997 é considerado o marco das relações bilaterais entre os
Estados Unidos Mexicanos e a União Europeia. Este acordo prevê um reforço das questões
comerciais, da cooperação e do diálogo político. O respeito pelos direitos humanos é um
fator vital neste acordo, que também se baseia em princípios democráticos.
Para realçar este acordo, também um Conselho Conjunto a nível ministerial de dois
em dois anos; comités conjuntos de altos funcionários que têm lugar uma vez por ano;
uma comissão parlamentar conjunta que se reúne duas vezes por ano; criou-se
igualmente um Fórum da sociedade civil UE-México para incentivar o diálogo na
sociedade civil e promover as relações ao vel do diálogo político, cooperação e comércio
(Delegação da União Europeia ao México, 2015).
As relações de cooperação em matéria de educação são expressas pela implementação
dos três programas educativos principais por parte dos Estados Unidos Mexicanos e a
União Europeia: o programa Erasmus Mundus, que atribui várias bolsas para os que
querem fazer um mestrado ou doutoramento na União Europeia e noutras partes do
mundo. Trezentas e oitenta mexicanos beneficiaram deste programa durante o período
2004-2011. O programa AlBan, concluído em 2010, financiou 592 estudantes mexicanos.
E o programa ALFA lll, terminado, cujo objetivo foi criar desenvolvimento na região
latino-americana (SEAE, 2011).
Para analisar a segunda variável, o programa Erasmus Mundus e o seu indicador, a sua
segunda fase, apresentam-se várias séries de tabelas e gráficos que indicam o número
de candidaturas mexicanas ao programa nesta sua segunda fase de existência, entre
2009 e 2014. Duas categorias são consideradas no programa Erasmus mundus. A
categoria A é para as pessoas que não vivem na União Europeia há mais de 12 meses. A
categoria B é para os que passaram 12 meses a viver na União Europeia (EACEA,
2013).
Tabela 7. Candidaturas mexicanas na categoria A
Período
temporal
2009/2014
Doutora-
mentos
lista
principal
Doutora-
mentos lista
de reserva
Doutora-
mentos
lista de não
selecionados
Mestrados
lista
principal
Mestrados
lista de
reserva
Mestrados
lista de não
selecionados
Total
2009/10
13
9
2
89
171
198
482
2010/11
3
3
14
69
177
196
462
2011/12
10
6
18
63
247
642
986
2012/13
4
23
38
62
226
348
701
2013/14
7
10
42
55
233
331
678
Total
37
51
114
338
1054
1715
3309
Fonte: Própria
Tabela 8. Candidaturas mexicanas na categoria B
Período
temporal
Doutoramentos
lista principal
Doutoramentos
lista de
reserva
Doutoramentos
lista de não
selecionados
Mestrados
lista
principal
Mestrados
lista de
reserva
Mestrados
lista de não
selecionados
Total de
candidaturas
2009/10
2010/11
0
1
1
7
10
9
28
2011/12
0
4
4
3
7
72
90
2012/13
1
2
10
6
7
4
30
2013/14
1
4
5
4
11
6
31
Total
2
11
20
20
35
91
179
Fonte: Própria
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Vol. 8, Nº. 2 (Novembro 2017-Abril 2018), pp. 58-74
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Figura 1. Categoria A vs. Categoria B
Fonte: Própria
Os dados da Figura 1 mostram que num total de 3488 candidaturas, e indicam o contraste
esperado entre a categoria A e a categoria B: 3309 (95%) candidaturas em A e apenas
179 (5%) em B.
Tabela 9. Total de candidaturas mexicanas
Período
temporal
2009/14
Doutoramentos
lista principal
Doutoramentos
lista de
reserva
Doutoramentos
lista de não
selecionados
Mestrados
lista
principal
Mestrados
lista de
reserva
Mestrados
lista de não
selecionados
Total de
candidaturas
Total
39
62
134
358
1089
1806
3488
Fonte: Própria
A Figura 2 mostra o número de candidaturas e o seu estado na lista. O número total de
candidaturas mexicanas foi de 3488. Uma grande percentagem da lista não selecionada
é mostrada: 52%
Nesta pesquisa, considerou-se que o número de candidaturas não aceites não é apenas
o que consta na lista de não selecionados, incluindo-se igualmente os números da lista
de reserva porque a confirmação não é fornecida.
37
2
51
11
114
20
338
20
1054
35
1715
91
C A T E G O R Y A C A T E G O R Y B
Category A vs. Category B
Doctorates main list Doctorates reserve list
Doctorates non-selected list Masters courses main list
Masters courses reserve list Masters courses non-selected list
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Figura 2. Total de candidaturas mexicanas
Fonte: Própria
Tabela 10. Total de estudantes aceites e não aceites
Aceites
Não aceites
Total de
candidaturas
Doutoramentos
39
196
235
Mestrados
358
2895
3253
Total
397
3091
3488
Fonte: Própria
Figura 3. Percentagem de doutoramentos aceites e não aceites
Fonte: Própria
39 62 134 358
1089
1806
0
500
1000
1500
2000
Period 2009-2011
Total Mexican aplications
Doctorates main list Doctorates reserve list
Doctorates non-selected list Masters courses main list
Master courses reserve list Master courses non-selected list
17%
83%
Percentage of accepted and non accepted
doctorates
Accepted Non-accepted
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A Figura 3 mostra que 83% (196) das candidaturas não foram aceites enquanto apenas
17% (39) foram aceites.
Figura 4. Percentagem de cursos de mestrado aceites e não aceites
Fonte: Própria
A Figura 4 mostra que 89% (2895) dos candidatos não foram aceites e apenas 11%
(358) o foram.
Figura 5. Total de candidaturas
Fonte: Própria
A Figura 5 mostra que, no período entre 2009 e 2014, apenas 11% dos candidatos (397)
foram aceites, enquanto 89% (3091) não foram.
11%
89%
Percentage of accepted and non-accepted master
courses
Accepted Non-accepted
11%
89%
Total of applications
Accepted Non-accepted
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14. Conclusões
Esta investigação reuniu vários dados sobre as relações bilaterais entre os Estados Unidos
Mexicanos e a União Europeia; sem essas relações bilaterais, o desenvolvimento dos
países não estaria como está no presente e os Estados Unidos Mexicanos não são a
exceção. A educação tem apresentado sinais de desenvolvimento desde o icio das
relações de cooperação entre esses estados-nação. Os programas de intercâmbio
académico permitem o desenvolvimento acima mencionado pois possibilitam que as
pessoas viajem e estudem e adquiram conhecimentos e experiências que não seriam
possíveis adquirir nos seus próprios países.
De forma a analisar o impacto do programa Erasmus Mundus no México, apresentam-se
tabelas e gráficos que atestam a quantidade de candidaturas mexicanas entre 2009 e
2014. 11% dos candidatos mexicanos foram aceites, o que constitui um número
considerável e cria impacto; no entanto, ainda há muito a fazer nos próximos anos para
diminuir o número de pessoas que não são aceites. Para tal, nós, como civis, podemos
fazer qualquer coisa durante o próximo Fórum da Sociedade Civil.
15. Cumprimento de objetivos
O objetivo geral, que é analisar se a implementação do programa Erasmus Mundus teve
um impacto positivo nas relações bilaterais entre os Estados Unidos Mexicanos e a União
Europeia é atingido, pois houve uma participação ativa de estudantes mexicanos; essa
participação fortalece as relações bilaterais e impulsiona a cooperação entre Estados-
Nação.
O objetivo específico, que é analisar se a segunda fase do programa Erasmus Mundus
teve um impacto positivo nas relações de cooperação no ensino superior entre os Estados
Unidos Mexicanos e a União Europeia nos anos de 2009 a 2014 também é cumprido, já
que se apresenta uma descrição do programa e o programa é apresentado Este programa
cria um impacto positivo nas relações de cooperação no ensino superior. Como este tipo
de programas são um sucesso total, torna-se necessário desenvolver outros para criar
pessoas e conhecimentos mais competitivos.
16. Confirmação da hipótese
É um facto que as relações bilaterais criaram um impacto positivo ao implementar o
programa Erasmus Mundus, o qual fomentou o desenvolvimento no campo da educação
desde a sua criação e continuará a fazê-lo enquanto durar.
É um facto que as relações de cooperação no ensino superior tiveram um impacto positivo
pela implementação da segunda fase do programa Erasmus Mundus; as relações de
cooperação promovidas pela diplomacia estabelecem programas como o Erasmus
Mundus e esse tipo de programas cria um impacto positivo na sociedade, permitindo
avanços indiscutíveis no ganho de conhecimento.
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17. Comparação de hipóteses
De acordo com esta investigação, as relações bilaterais criaram um impacto positivo ao
implementar o programa Erasmus Mundus, e as relações de cooperação no ensino
superior criaram um impacto positivo ao implementar a segunda fase do programa
Erasmus Mundus. Existe uma grande semelhança entre estes resultados e outros obtidos
por outras pessoas, contribuindo assim para as suas conclusões; Os resultados são
descritos de seguida: Estudar num país estrangeiro envolve um processo complexo de
aquisição e também de aplicação de conhecimento, competências e atitudes. O programa
Erasmus Mundus permite aos cidadãos do mundo cumprir os seus desejos de conhecer
outras culturas.
18. Contributos
As contribuições desta investigação são: conhecimento pela compreensão da importância
das relações bilaterais e do seu impacto nos Estados Unidos Mexicanos; publicação de
estatísticas que podem ser usadas por outras pessoas que venham a investigar um
assunto semelhante a este. Divulgação do programa Erasmus Mundus a mais pessoas e
através dos vários fóruns civis para os que desejam que haja implicações no comércio,
no diálogo político e nas relações de cooperação.
19. Implicações
Esta investigação é útil para aqueles que querem conhecer o programa Erasmus Mundus
e o seu impacto na sociedade. Serve igualmente de base para aqueles que desejam
analisar o impacto deste programa na sua segunda fase. rias organizações e
instituições podem usar os resultados desta investigação para fazer uma pesquisa mais
alargada. Estes resultados demonstram que é necessário criar mais oportunidades para
os estudantes.
20. Áreas de Investigação futuras
As áreas de investigação futuras são sobre diplomacia, inovação e tecnologia, negócios
internacionais e relações internacionais. Para informações mais específicas, os códigos
de classificação JEL a considerar são: F230, F510 e O300.
21. Limitações
As limitações existentes são, em primeiro lugar, o tempo limitado para desenvolver esta
investigação. As ideias que não foram apreendidas nesta investigação serão
desenvolvidas nos próximos trabalhos. Outra limitação foi o âmbito restrito da
informação obtida
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